Encarar
a construção de uma residência nunca é simples, principalmente se você é
marinheiro de primeira viagem. As dúvidas surgem, você começa a reparar em obras
por onde passa, vai até a banca de jornal e sai com uma Casa Cláudia embaixo do
braço, e de repente páginas de arquitetura e decoração se tornam maioria no seu
perfil do Facebook. Tudo na tentativa de juntar o máximo de informações
possíveis. Mas por onde começar? O que levar em consideração?
Separamos
6 dicas que vão te fazer começar acertando
1.
Escolher o terreno condizente
Você
sabia que toda cidade é dividida em Zonas (Zona residencial 1, Zona comercial
2, etc) de acordo com a região e com o uso a ser incentivado em determinados
bairros e vias? É a lei de zoneamento que determina condições e proibições de
acordo com a zona em que uma obra será edificada. Ao escolher um terreno, é
importante observar a zona em que está classificado na lei vigente, bem como o
que pode ou não ser edificado ali. Por exemplo, algumas áreas residenciais não
permitem comércio ou a construção de mais de dois pavimentos. O risco de
comprar um lote incompatível com sua necessidade pode ser anulado através da
assessoria de um profissional que domine as leis de zoneamento e o código de
obras da sua cidade.
2.
Definir programa de necessidades
básico
Via blog Histórias de casa
Nesta
etapa é importante listar quais os ambientes são considerados essenciais por
você e todos os que irão habitar a casa. Esta lista pode variar de acordo com o número
de moradores e tempo de permanência na casa. De modo geral, uma casa pode ser
dividida em três zonas: área íntima, área social e área de serviços, porém não
existe uma regra incontestável. A tipologia de uma casa tem mudado constantemente,
acompanhando as alterações da sociedade e a forma como as pessoas interagem
entre si.
O
programa definido nessa etapa poderá ser alterado (de acordo com a necessidade)
no momento do estudo preliminar.
3.
Contratar profissionais para
execução de projetos
Bons
projetos (arquitetônico, estrutural, hidráulico, elétrico) poderão minimizar
possíveis problemas durante a execução da obra. É importante escolher um
profissional com boas recomendações e em quem você confie. Exija todos os
projetos e especificações técnicas do seu arquiteto e engenheiro. Lembre-se,
que você e sua família irão morar sob aquele teto, quanto maior a segurança e
funcionalidade, melhor.
4.
Desenvolvimento dos projetos
Essa
etapa complementa a anterior, e não deve ser executada com pressa. Analisando o
programa de necessidades definido por você, o arquiteto poderá propor pequenas
alterações ou ampliações no mesmo. A visão técnica do arquiteto vai unir o
funcional e o estético, criando espaços de convivência e descanso de acordo com
o seu perfil.
5.
Aprovação e alvará de construção
Depois
de definido, o projeto deve ser encaminhado para os órgãos públicos de sua
cidade, requerendo aprovação e alvará de construção. O alvará será liberado
desde que os projetos estejam completos e compatíveis com as exigências da lei
de zoneamento e com o código de obras.
6.
Contratar equipe de execução
Assim
como a equipe que cuidará dos projetos, é importante que a equipe de execução
seja de confiança e domine a leitura de desenhos técnicos, a montagem da
estrutura e instalações, com maestria. Tudo o que for bem feito de início não
precisará ser refeito, possibilitando uma obra sem atrasos, remendos e gastos
desnecessários.
O
próximo post será sobre definição de acabamentos, curta a página no facebook para acompanhar as atualizações.
* Para efeitos de direitos autorais, declaro que as imagens utilizadas não pertecem ao blog
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