terça-feira, 30 de junho de 2015

Como escolher pisos e revestimentos na hora de construir?

Hoje vamos dar algumas definições e dicas importantes pra você que está prestes a entrar na fase de acabamento da sua construção. O mercado está repleto de produtos inovadores e de qualidade, saiba diferenciar e entender qual a melhor opção para o seu caso.

Revestimento cerâmico – Pisos e revestimentos cerâmicos são usados no Brasil desde a colonização portuguesa e ainda estão presentes na construção civil. Você encontrará opções de peças rústicas, artesanais ou industrializadas, em diferentes formatos e cores (a camada de cera aplicada possibilita muitas opções de desenhos).

Piso cerâmico – Fonte: www.solucoeslucymizael.com.br

Vantagens: Fácil limpeza; grande variação de desenhos e cores.
Desvantagens: Dificuldade na execução de acabamentos; menor durabilidade em locais de muito fluxo; pode riscar e lascar com facilidade.

Revestimento Porcelanato – O porcelanato é um produto que, em sua fabricação, passa por um processo de queima a mais de 1200 graus Celsius, é composto por uma mistura de porcelana e minerais, dando origem a um produto mais homogêneo e resistente. Pode ser encontrado com diversos tipos de acabamentos: polido, natural, esmaltados, EXT, acetinado.

Porcelanato aplicado no piso e parede – Fonte: divulgação Portobello

Vantagens: Grande durabilidade; facilidade pra encontrar peças de maior dimensão no mercado; grande variação de marcas e preços; ótimo acabamento em recortes e quinas.
Desvantagens: Exige maior atenção na limpeza, o uso de produtos errados pode gerar manchas e riscos; peças de formatos maiores precisam de maior cuidado no manuseio e instalação.

Piso de Madeira – Os pisos de madeira maciça são comumente escolhidos por quem deseja um lugar aconchegante e versátil para acompanhar qualquer tipo de decoração. Pode ser instalado em diversos formatos, como tábuas de assoalhos, tacos ou parquetes, mas é importante investir em uma madeira de qualidade.  Hoje em dia é comum e viável o reuso da madeira de demolição (onde nobres madeiras utilizadas em casas antigas são recuperadas).

Piso madeira – Fonte: www.parketiguassu.com.br

Vantagens: Se bem cuidado, pode durar por muito tempo; por ser considerado um piso quente causa mais conforto térmico; um processo de sintecagem é suficiente para ocultar riscos.
Desvantagens: O acumulo de pó e sujeira pode danificar o piso; peças de madeira exigem manutenções frequentes; a exposição ao sol pode causar manchas permanentes; valor de compra e instalação alto.

Piso Laminado – Placas revestidas de fórmica que recebem impressão de textura e cores parecidas com a madeira, muito utilizada por quem deseja um ambiente mais aconchegante, sem necessidade de um grande investimento. Podem ser encontradas no mercado em diversas espessuras e níveis de resistência.

Piso laminado – Fonte: divulgação eucatex

Vantagens: Instalação rápida; em reformas, pode ser aplicado por cima de outro piso; limpeza fácil.
Desvantagens: O contato com áreas úmidas não é indicado; durabilidade pequena (de cinco a dez anos); aparência artificial; absorve menos o barulho de passos.

Piso Vinílico – O piso vinílico pode ser encontrado em diversos formatos e cores, e é considerado um material sustentável por ser composto por matéria prima reciclada, como o PVC. É indicado para lugares que possuem uso infantil, pois é um revestimento atóxico, antialérgico e confortável termicamente.

Piso vinílico – Fonte: Divulgação Eucatex

Vantagens: Grande durabilidade; Instalação rápida; limpeza fácil; antialérgico; não escorrega; possibilita composições com várias cores.
Desvantagens: O contato com áreas úmidas não é indicado; na hora da limpeza, objetos pontiagudos podem cortar a manta; não possui rodapés do mesmo material.

O mercado atual ainda oferece muitas outras opções, além destes produtos você pode encontrar um leque de revestimentos decorativos, como: pedras naturais, revestimentos de vidro, ladrilhos hidráulicos e placas cimentícias. Revestimentos decorativos será o tema da próxima semana.

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Residência com 180 metros²

Ao conversar com os proprietários do terreno, tivemos a oportunidade de  analisar a vivência entre eles, seus sonhos e hobbies. A ideia inicial foi desenvolver uma casa confortável e de fluxo simples, para um casal que vai estar sempre chegando de viagem. Possui área social ampla e iluminada através de grandes aberturas e paredes de vidros, distância piso-teto de seis metros e vista para a piscina. Já a parte íntima do zoneamento foi reservada para o segundo pavimento, contraponto com o living de pé direito duplo e sutilmente pendurada sobre o pátio da piscina. 
A residência está em fase de execução, e será construída na cidade de Arapongas-PR. 

 


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terça-feira, 23 de junho de 2015

Vamos construir! E agora?

Encarar a construção de uma residência nunca é simples, principalmente se você é marinheiro de primeira viagem. As dúvidas surgem, você começa a reparar em obras por onde passa, vai até a banca de jornal e sai com uma Casa Cláudia embaixo do braço, e de repente páginas de arquitetura e decoração se tornam maioria no seu perfil do Facebook. Tudo na tentativa de juntar o máximo de informações possíveis. Mas por onde começar? O que levar em consideração?
Separamos 6 dicas que vão te fazer começar acertando

1.   Escolher o terreno condizente

Você sabia que toda cidade é dividida em Zonas (Zona residencial 1, Zona comercial 2, etc) de acordo com a região e com o uso a ser incentivado em determinados bairros e vias? É a lei de zoneamento que determina condições e proibições de acordo com a zona em que uma obra será edificada. Ao escolher um terreno, é importante observar a zona em que está classificado na lei vigente, bem como o que pode ou não ser edificado ali. Por exemplo, algumas áreas residenciais não permitem comércio ou a construção de mais de dois pavimentos. O risco de comprar um lote incompatível com sua necessidade pode ser anulado através da assessoria de um profissional que domine as leis de zoneamento e o código de obras da sua cidade.

2.   Definir programa de necessidades básico

Via blog Histórias de casa

Nesta etapa é importante listar quais os ambientes são considerados essenciais por você e todos os que irão habitar a casa.  Esta lista pode variar de acordo com o número de moradores e tempo de permanência na casa. De modo geral, uma casa pode ser dividida em três zonas: área íntima, área social e área de serviços, porém não existe uma regra incontestável. A tipologia de uma casa tem mudado constantemente, acompanhando as alterações da sociedade e a forma como as pessoas interagem entre si.
O programa definido nessa etapa poderá ser alterado (de acordo com a necessidade) no momento do estudo preliminar.

3.   Contratar profissionais para execução de projetos



Bons projetos (arquitetônico, estrutural, hidráulico, elétrico) poderão minimizar possíveis problemas durante a execução da obra. É importante escolher um profissional com boas recomendações e em quem você confie. Exija todos os projetos e especificações técnicas do seu arquiteto e engenheiro. Lembre-se, que você e sua família irão morar sob aquele teto, quanto maior a segurança e funcionalidade, melhor.
  
4.   Desenvolvimento dos projetos

Essa etapa complementa a anterior, e não deve ser executada com pressa. Analisando o programa de necessidades definido por você, o arquiteto poderá propor pequenas alterações ou ampliações no mesmo. A visão técnica do arquiteto vai unir o funcional e o estético, criando espaços de convivência e descanso de acordo com o seu perfil.

5.   Aprovação e alvará de construção

Depois de definido, o projeto deve ser encaminhado para os órgãos públicos de sua cidade, requerendo aprovação e alvará de construção. O alvará será liberado desde que os projetos estejam completos e compatíveis com as exigências da lei de zoneamento e com o código de obras.


6.   Contratar equipe de execução

Assim como a equipe que cuidará dos projetos, é importante que a equipe de execução seja de confiança e domine a leitura de desenhos técnicos, a montagem da estrutura e instalações, com maestria. Tudo o que for bem feito de início não precisará ser refeito, possibilitando uma obra sem atrasos, remendos e gastos desnecessários.



O próximo post será sobre definição de acabamentos, curta a página no facebook para acompanhar as atualizações.

* Para efeitos de direitos autorais, declaro que as imagens utilizadas não pertecem ao blog